Este projeto de pesquisa aborda o problema do projeto automatizado de sistemas cyber-físicos, através do desenvolvimento de novos algoritmos e uma ferramenta que utiliza algorimos evolucionários modificados como estratégia de otimização multiobjetivo para para exploração do espaço de projeto, incluindo metamodelos que representam o projeto de um sistema cyber-físico, seus componentes físicos e lógicos, bem como a plataforma de hardware sobre o qual executa, distinguindo a plataforma física de uma possível plataforma sintetizada num dispositivo lógico programável, como um FPGA.
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Dentre as áreas que podem se beneficiar de computadores biológicos está a própria computação. Com a proximidade dos limites físicos para avanços na tecnologia de transistores semicondutores, alternativas são necessárias. A computação com biomoléculas é mais lenta que a tecnologia atual, mas possui imenso potencial para processamento massivamente paralelo, compensando esse efeito negativo. As energias envolvidas nas reações químicas são menores que as dos circuitos atuais, e os elementos envolvidos podem ser menores (uma biomolécula que funciona como transistor tem apenas cerca de uma dezena de átomos). Contudo, novas técnicas de projeto e construção que substituam a litografia ainda precisam ser desenvolvidas. A possibilidade de organismos vivos funcionarem como micro sistemas computacionais permitirá avanços em muitas áreas, como a saúde. Esses sistemas podem funcionar como nano-robôs que analisam a assinatura química de diferentes órgãos e tecidos e os reparam, por exemplo. As opções são infinitas.